Eventos e produção cultural como estratégias empresariais

VII Encontro de Relações Públicas - matutino

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Quem se interessa na produção de marketing cultural

“Que tipo de artista consegue se sustentar sem haver um aporte de marketing?”, pergunta Sérgio Andreucci, sócio-diretor da Andreucci. “Cultura por si só não é suficiente para dar dinheiro, todo artista precisa de alguma estratégia de marketing para conseguir vender seu produto; cultura por cultura não tem longevidade”.

Mas não é só o produtor cultural que se beneficia com o uso de marketing em cultura: “a cultura é bivalente, tem seu caráter social e seu caráter mercadológico, é possível usá-las em sintonia”, em decorrência disso, é válido que uma empresa se alie a produção cultural. “No momento de apropriação da cultura pelas empresas, parte do caráter receptivo e sentimental que a arte traz é agregado”. É com essa justificativa que Andreucci defende as campanhas de marketing cultural.

Não há apenas interesse pela produção cultural para ambas as partes, o governo, a partir da Lei Rouanet, possibilita e financia projetos culturais, oferecendo isenções fiscais. João Leiva, da JLeiva, citou que 60% do total é organizado por empresas privadas e que todos os projetos culturais financiados pela Lei Rouanet passam por aprovação e fiscalização do Ministério da Cultura.

O governo, porém, exige um plano de organização do evento bastante detalhado para a aprovação e envio de verbas. "Cerca de 20% de todos os projetos são aprovados, apenas. Desse total, 77% são de projetos para a região Sudeste, falta democratização nessa distribuição", contesta Andreucci.


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